Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custa de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha,
do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha
e estufa o peito dizendo que odeia a política.
Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado,
e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra e corrupto"
(Berthold Brecht)
Estas palavras são fortes. Mas mais forte ainda é a veracidade das suas alegações. Quando as li pela primeira vez, confesso que fiquei perplexo, percebi que eu, assim como muitos outros brasileiros, me encaixava perfeitamente nesta descrição de analfabeto político. Achava que a política era algo sujo e sentia orgulho de não fazer parte de nada disso.
Mais tarde fui perceber que eu não odiava a política, e sim a politicagem, aliás, existe um abismo que separa estes dois conceitos. Entretanto, a falta de consciência política da população em geral faz com que cada vez mais os politiqueiros se apreveitem disso e transformem a política em politicagem.
Isso cria um círculo vicioso, pois quanto mais as pessoas de boa índole se desgostam e viram as costas para a política, mais espaço sobra para os oportunistas.
É preciso romper este círculo, é preciso que se levante uma geração que tenha consciência dos seus deveres e direitos de cidadãos e resgate o conceito do que é fazer política de verdade.
Este blog tem o objetivo de esclarecer alguns conceitos políticos elementares e também refletir sobre o papel dos brasileiros, e principalmente dos cristãos, na política.
Que Deus nos abençoe!
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